Quando estamos precisando de ajuda, naturalmente, queremos de imediato um socorro que esfrie
nossas angústias, isto vale para qualquer tipo de ajuda, então, não é diferente
para com o vício da pornografia. Nós, os viciados, queremos pronta ajuda, principalmente
quando recaímos, o problema é: à quem recorrer?
Ora, não são todos que falam abertamente sobre seus vícios aos outros, não raro, por vergonha ou por uma preocupação exacerbada sobre
o que os outros pensarão. Já outros mais desinibidos, buscam ajuda em meios
como : consultórios de psicanálise, psiquiátricos, amigos e/ou parceiros.
Ambos os grupos, buscam também auxílio nas redes da internet por ser
rápido e sigiloso
(a não ser, para os que possuem o vício, porém não possuem internet). Está aí, o mais frequentado pronto socorro dos viciados em
pornografia: a internet! É por aqui que a maioria das pessoas procuram uma saída para seus
problemas, um esfriamento de angustias!!!
A ajuda, seja por qual meio for, está disponível para todos,
mas nem sempre é eficaz para todos os casos. E quando o socorro não é eficaz, as sensações de derrota em alguns casos pode trazer obscuros desejos/sentimentos. Um destes, pode ser o
desejo de morte, pois se não consegue ajuda,
logo, o "não socorrido" se vê em um beco sem saída!!!
“Ora, se estou em um beco sem saída, não há
como continuar!”, pode pensar o “não socorrido”! E pode ser aí, o gênese de um desejo de atentado à própria vida, algo tão triste, que não gosto nem de imaginar.
Mas há só estes meios? Para quem mais podemos recorrer? Há quem
reprove este tipo de pedido de ajuda– em alguns casos, por pleno preconceito–, porém em minha opinião, é modo mais eficaz de ajuda, falo da ajuda divina!
Ora, o que perderemos se formos importunos e pedirmos
incessantemente nossas curas a Deus??? Será que Deus não ouve os que se acham
sujos pela pornografia? Ou, será que Ele é o salva-vidas apenas dos justos?
Acho que devemos confiar em uma divina ajuda, independente do tempo de resposta, veja esta história:
Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem
respeitava pessoa alguma.
Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com
frequência à sua presença para dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu
adversário.
Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu
consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça,
senão ela não cessará de me molestar.
Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz injusto?
Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que
estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
(Lc 18, 2 -7)
Não é demérito clamar a Deus por ajuda, a resposta pode não
ser imediata, mas se sua oração for incessante vai demonstrar a sua fé na ajuda
divina, “pois, tudo é possível para aquele que tem fé”.
Se tiverdes fé, Ele é o melhor pronto socorro, Ele é a eficaz
ajuda!!!