Amigos leitores, já parou para pensar o quanto se
perde ao sustentar um vício? Quando digo sustentar, não me refiro somente a
dinheiro, e sim, a coisas bem mais importantes: tempo e relacionamentos.
Há vício que fazem as
pessoas perderem tudo, este tudo abarca o financeiro e a vida pessoal do
viciado. Com o vício em pornografia não é diferente, porém a perda mais
provável, em minha opinião, não é a perda monetária, mas sim, a que
paradoxalmente tem mais valor: a vida pessoal do viciado.
Será que isto procede?
A pornografia pode proporcionar perdas no campo pessoal? O que você já perdeu com a pornografia?
Antes de começar a
citar algumas perdas corriqueiras do viciado em pornografia, é preciso
salientar que, enquanto se vive, por mais que se tenha perdido, é possível
recuperar muitas coisas boas que a vida pode proporcionar.
1. Tempo - quem é o viciado em pornografia
que não tenha perdido umas boas horas, as quais somadas resultam em dias, meses
ou até anos? Que atire a primeira pedra. Não se pode ser um viciado sem ter um bom tempo para alimentar o tão odiado vício,
pois sem tempo não há vício. Quanto tempo você já perdeu com a pornografia? E
quanto tempo há de se perder?
Com esta
percepção de perda de tempo, o que nos resta, sentar e lamentar o tempo perdido?
Respondo que não, o que nos resta é guardar o tempo que a de vir para que este não
escape entre os dedos das mãos. O nosso tempo é precioso para que o entreguemos de mão
beijada para a pornografia, venda caro seu tempo.
2. Relacionamentos
- Quantas relações não se desgastaram ou foram perdidas ao longo
de nossa vida de viciados? Há relações perdidas que podem ser
como o tempo, podem não voltar mais; adicionalmente, há relações desgastadas
que podem não ser mais as mesmas. Como feito no tópico acima, pergunto, o que
nos resta depois destas perdas? Lamentar e nos culpar porque somos o pior tipo
de pessoa do mundo, aquela que magoa corações e destrói famílias? Vamos chorar
pelos bares e quartos nos autodestruindo com sentimentos de culpa
intermináveis?
Com isso, pergunto, é essa a melhor coisa a se
fazer? O que mudamos sobre o passado? Nada! Sensatez é o que precisamos
ter em momentos como estes, pois quando há uma perda ficamos sem rumo, sensível, suscetível a
qualquer tipo de besteira que nos apresentam os mais assassinos pensamentos.
Pense, não há perda maior do que a perda do sentido
da vida, olhe para você, não acha que ainda há tempo de um recomeço?
Seria bom que não
se perdesse dinheiro, tempo, relacionamentos com este tipo de vício, mas caso
uma ou mais destas opções tenha ocorrido em sua vida, peço que, não perda o mais valioso dos tesouros: o
sentido de viver.