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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Porno, o que nos fez e nos faz perder?



Amigos leitores, já parou para pensar o quanto se perde ao sustentar um vício? Quando digo sustentar, não me refiro somente a dinheiro, e sim, a coisas bem mais importantes: tempo e relacionamentos.

            Há vício que fazem as pessoas perderem tudo, este tudo abarca o financeiro e a vida pessoal do viciado. Com o vício em pornografia não é diferente, porém a perda mais provável, em minha opinião, não é a perda monetária, mas sim, a que paradoxalmente tem mais valor: a vida pessoal do viciado.

            Será que isto procede? A pornografia pode proporcionar perdas no campo pessoal? O que você já perdeu com a pornografia?

            Antes de começar a citar algumas perdas corriqueiras do viciado em pornografia, é preciso salientar que, enquanto se vive, por mais que se tenha perdido, é possível recuperar muitas coisas boas que a vida pode proporcionar.

1. Tempo - quem é o viciado em pornografia que não tenha perdido umas boas horas, as quais somadas resultam em dias, meses ou até anos? Que atire a primeira pedra. Não se pode ser um viciado sem  ter um bom tempo para alimentar o tão odiado vício, pois sem tempo não há vício. Quanto tempo você já perdeu com a pornografia? E quanto tempo há de se perder?
Com esta percepção de perda de tempo, o que nos resta, sentar e lamentar o tempo perdido? Respondo que não, o que nos resta é guardar o tempo que a de vir para que este não escape entre os dedos das mãos. O nosso tempo é precioso para que o entreguemos de mão beijada para a pornografia, venda caro seu tempo.

2. Relacionamentos -  Quantas relações não se desgastaram ou foram perdidas ao longo de    nossa vida de viciados? Há relações perdidas que podem ser como o tempo, podem não voltar mais; adicionalmente, há relações desgastadas que podem não ser mais as mesmas. Como feito no tópico acima, pergunto, o que nos resta depois destas perdas? Lamentar e nos culpar porque somos o pior tipo de pessoa do mundo, aquela que magoa corações e destrói famílias? Vamos chorar pelos bares e quartos nos autodestruindo com sentimentos de culpa intermináveis?
Com isso, pergunto, é essa a melhor coisa a se fazer? O que mudamos sobre o passado? Nada! Sensatez é o que precisamos ter em momentos como estes, pois quando há uma perda ficamos sem rumo, sensível, suscetível a qualquer tipo de besteira que nos apresentam os mais assassinos pensamentos. 
      Pense, não há perda maior do que a perda do sentido da vida, olhe para você,  não acha que ainda há tempo de um recomeço?

            Seria bom que não se perdesse dinheiro, tempo, relacionamentos com este tipo de vício, mas caso uma ou mais destas opções tenha ocorrido em sua vida, peço que, não perda o mais valioso dos tesouros: o sentido de viver.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

A LUZ PODE BRILHAR NA DERROTA!!!

              Esgotado, quem já não se sentiu assim? Este sentimento demonstra o abatimento perante tantas batalhas perdidas, tantos fracassos. E quando o assunto é batalha perdida, os viciados em pornografia entram no jogo, não porque somos um bando de derrotados, mas sim, porque nossa vitória só é alcançada perante uma boa sequência de derrotas!

            Por isso, grande parte dos viciados se sentem mais esgotados, pois o caminho que nos leva a cura é repleto de quedas! Com razão se sente este esgotamento? Digo que sim, pois não é fácil admitir que o nosso EU vem perdendo e feio para os prazeres carnais, e também não é fácil enxergar uma luz quando se está bem no fundo do poço.
        
            Não é fácil não se sentir esgotado, pois cada queda é uma dolorosa punhalada em nosso orgulho, pois junto com ela vem um mix de péssimas sensações : sentimento de impureza(sujeira),  fraqueza, tristeza, impotência, etc.

           Por falar em impotência, está aí uma grande aliada do desespero, pois quem é que gosta de estar em péssimas situações onde não é capaz de fazer nada para reverter o quadro? Este é uma das terríveis sensações após uma recaída, a impotência de não poder voltar atrás, não poder mudar o acontecido.

           Mas a impotência perante ao passado não pode se transforma em impotência perante o futuro, pois o passado nós não mais o temos, mas o futuro somos nós que fazemos. Por mais esgotados que possamos estar e por mais fracos que possamos ser, podemos fazer prevalecer nosso EU sobre o nosso vício, somos maiores que o vício!
        
            Assim, podemos chegar ao final deste caminho tortuoso que nos leva à cura e ao final, podemos exclamar bem alto: "O EU venceu!!!"